Tecnologia
Viajar pelo mundo está mais fácil do que nunca, uma aventura ao alcance de qualquer cidadão comum, que até recentemente era uma utopia.
01-01-2024 . Por TecnoHotelPortugal
A popularização do uso da Internet, a acessibilidade dos dispositivos móveis ou a introdução da Internet das Coisas nas últimas décadas confirmaram a fusão do ambiente físico com o digital. Um impacto ao qual o setor do turismo não é estranho.
Além dos avanços técnicos que permitem percorrer longas distâncias em pouco tempo, a maior transformação está no planejamento de qualquer aventura. Passamos de um enorme mapa que quando exibido escondia a luz que passava pelo vidro do carro, para um navegador que nos indica o percurso no computador de bordo. Uma imagem muito diferente, que representa a mudança que a tecnologia provocou no setor do turismo.
O desenvolvimento da world wide web e do acesso à Internet deu origem ao surgimento das agências de viagens online, portais que permitem aos utilizadores reservar voos, hotéis ou reservar experiências completas a partir do sofá de casa. Segundo a Braintrust, 68,1% dos espanhóis fazem reservas através da internet, contra 16,4% que optam por contactar as agências pessoalmente, por correio ou telefone. Uma reforma gradual que mudou completamente os atores presentes na cadeia de valor.
Se os avanços tecnológicos se caracterizam por algo é pela melhoria da qualidade de vida dos usuários. Ou seja, melhorar o serviço oferecido através de outras ferramentas. É claro que viajar é sair da zona de conforto, mas se você consegue adaptá-la ao seu gosto e torná-la mais suportável, tanto durante quanto antes do destino, por que não fazê-lo?
Hoje em dia, na Internet existem milhares de comparadores que indicam qual a melhor opção para fazer a viagem dependendo se procura rapidez, preço acessível ou conforto. O mesmo acontece com o alojamento: um hotel para uma escapadela romântica, um alojamento turístico para partilhar com a família ou um hostel se partir numa aventura sozinho. Milhares de opções que, através de alguns cliques, permitem traçar os primeiros detalhes da aventura adaptados a cada pessoa.
No entanto, quando se trata de personalizar a experiência, as redes sociais têm a última palavra dada a sua capacidade de influenciar a forma como os utilizadores partilham e baseiam nelas as suas experiências de viagem. Até recentemente, parar num lugar para perguntar o que ver ou onde comer era o mais comum. Agora tudo isso é feito por meio de avaliações e interações nas redes sociais, milhares de comentários nos quais o usuário mergulha em busca da opção mais atrativa e adequada para o que procura.
Da mesma forma, existem outros avanços técnicos, como mapas interativos, ferramentas de interação que aplicam a realidade virtual para mostrar como era originalmente um assentamento, tradutores online que permitem aos viajantes comunicar mais facilmente, a adoção de sistemas de pagamento móvel que evitam a mudança de moeda ou a gestão de bagagens. serviços como o LUGGit, que nos permitem oferecer experiências mais personalizadas aos viajantes, tendo em conta as suas necessidades e horários de viagem.
Viajar, por mais curta que seja a viagem, é sempre uma aventura que queremos que seja o mais atrativa e adequada possível aos nossos gostos. O surgimento de ferramentas como os dispositivos móveis, a realidade virtual ou as redes sociais transformaram a forma como as pessoas percebem, planeiam e vivenciam as viagens, desde a inspiração inicial até à forma como partilham essas experiências com outras pessoas. Um conjunto de avanços que transformaram completamente o modelo de negócio da indústria turística, tendo a experiência do cliente como pilar fundamental.
Jaime Garín é o responsável pelo mercado espanhol de LUGGit
Foto: Unsplash