Tecnologia
Enquanto o turismo tem abraçado as inovações que tem vindo a surgir, a crise da saúde acelerou todos os processos. Também demonstrou que os processos de digitalização não estão tão avançados como pensávamos.
17-05-2021
Enquanto o turismo tem abraçado as inovações que tem vindo a surgir, a crise da saúde acelerou todos os processos. Também demonstrou que os processos de digitalização não estão tão avançados como pensávamos.
Por exemplo, por vezes esquecemo-nos de que os telemóveis se tornaram uma extensão dos braços dos turistas e que estes já não utilizam tanto os computadores, mas sim os telemóveis para investigar destinos e fazer as suas reservas.
"O smartphone torna-se o novo centro de operações do turista, não só para se informar da sua viagem, mas para gerir todas as suas necessidades de transporte e mobilidade", diz Sérgio Díez, cofundador e diretor do Connected Mobility Hub, um ecossistema de inovação em novas soluções de mobilidade compostas por 140 startups e PME associadas.
Este especialista fez uma apresentação sobre "nova mobilidade" nos setores de operações turísticas no Fórum de Inovação e Conhecimento de Origem e Destino, que decorreu em Málaga no início de maio.
Nessa palestra, Díez abordou a necessidade de adaptação por parte dos destinos turísticos costeiros de integração de soluções avançadas de mobilidade tecnológica, que ajudarão a facilitar a interação entre turista e destino de forma sustentável.
"A qualidade dos transportes e da mobilidade são fatores fundamentais para o turista na escolha do destino. Quanto mais confortável, acessível, interligada e variada a oferta, maior é a taxa de atração turística", diz.
O futuro da mobilidade no turismo tem a palavra "digital" em destaque. Além disso, insiste que se olharmos para o futuro, não há dúvida de que a chave será o digital. "O futuro da mobilidade no turismo é claramente digital, com acesso direto de uma única aplicação a todos os serviços de mobilidade na cidade", diz.
Dentro desta área, a inteligência artificial (IA) será especialmente reforçada como uma ferramenta para adquirir dados de clientes. "Permitirá fornecer uma oferta mais personalizada e satisfatória", continua Díez.
E conclui com a seguinte afirmação: "Pensamos que as cidades são das pessoas e queremos articular essa mobilidade à sua volta. Se queremos trazer mudanças, temos de o fazer com uma inovação que produz modelos público-privados rentáveis."
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