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Coelheiros: a frescura do Alentejo

As novas edições do Coelheiros Branco 2018 e Coelheiros Tinto 2017, dois vinhos que pretendem mostrar uma nova faceta da região do Alentejo, já se encontram disponíveis no mercado.

13-06-2019

Coelheiros: a frescura do Alentejo

As novas edições do Coelheiros Branco 2018 e Coelheiros Tinto 2017, dois vinhos que pretendem mostrar uma nova faceta da região do Alentejo, já se encontram disponíveis no mercado.

É na Herdade de Coelheiros, localizada na aldeia de Igrejinha, concelho de Arraiolos, que desde 1990 nascem alguns dos vinhos mais emblemáticos da região do Alentejo. O segredo está no profundo respeito pela natureza e pela singularidade da terra, que se estende por 800 ha, entre os quais 50ha de vinha em parcelas selecionadas, 40ha de pomar de nogueiras, pinhal, olival e pastagens, abraçados por 600 ha de montado onde pastam livremente ovelhas, veados e gamos.

Proteger a propriedade e garantir a sua longevidade é uma das principais missões dos cuidadores da Herdade de Coelheiros, através de uma estratégia que assenta em três pilares – a identificação e manutenção do ecossistema envolvente, a implementação de uma economia de escala para uma eficiente gestão de recursos naturais e a promoção desta filosofia junto dos consumidores. O objetivo é mostrar que é possível produzir vinhos autênticos, assentes numa visão holística daquilo que pode ser sustentabilidade no sector vitivinícola.

Este compromisso com a natureza é revelado em cada garrafa produzida na Herdade de Coelheiros, como são testemunhas as novas colheitas Coelheiros Branco 2018 e Coelheiros Tinto 2017. Em comum partilham a vontade de mostrar uma versão mais fresca do Alentejo, convidando o consumidor a descobrir um dos habitats naturais do vinho em Portugal.

Obtido a partir de Arinto, uma casta que se tem mostrado bem-adaptada aos solos graníticos da Vinha da Sobreira, o Coelheiros Branco 2018 é fermentado 50% em barrica, sendo depois submetido a um estágio com battonage duas vezes por semana, durante 6 meses. Releva uma cativante acidez, com notas de toranja e folha de hortelã e uma agradável elegância na boca, com bom corpo e profundidade suportados por uma acidez equilibrada a prolongar o final. Um conjunto harmonioso que lhe atribui o estatuto de vinho gastronómico e versátil, revelando um bom potencial de envelhecimento.

Já o Coelheiros Tinto 2017 revela, simultaneamente, o carácter vigoroso concedido pela Aragonez e a textura sedosa e densidade de boca proporcionadas pela Alicante Bouschet, duas castas típicas do Alentejo que, após fermentadas, estagiam separadamente em barrica de carvalho francês durante 12 meses. As uvas são provenientes das emblemáticas Vinha do Taco e Vinha da Sobreira, que têm como particularidade não serem irrigadas e serem das vinhas mais tardias da Herdade, produzindo uvas muito equilibradas. O resultado é um vinho com boa expressão aromática, um nariz vibrante com notas de fruta vermelha, fumo e alguma pimenta evidenciando em boca elegância, boa acidez, taninos maduros e bom corpo. O final é longo e avivado pela acidez.

Ambos os vinhos ostentam no rótulo uma das tradições seculares da região onde se inserem e que fazem parte da história de Coelheiros há 30 anos. A Herdade de Coelheiros já foi sede de uma oficina de Tapetes de Arraiolos, uma imagem que continua a fazer parte dos rótulos deste projeto e que conta agora com assinatura do designer Eduardo Aires.

Os vinhos já se encontram disponíveis no mercado nacional, contando com distribuição exclusiva da Heritage Wines. Mais informações sobre Coelheiros: www.coelheiros.pt  

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