Setor
Minho, Coimbra, Costa Azul e Alentejo com crescimentos expressivos em todos os indicadores de operação
12-08-2019
De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da Hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP - Associação da Hotelaria de Portugal, em maio de 2019 o ARR e o RevPar registaram, ambos, um crescimento de 2%, enquanto a Taxa de ocupação (TO) manteve os valores de maio 2018.
OPERAÇÃO HOTELEIRA | MAIO 2019
Em maio de 2019,aTaxa de Ocupação nacionalatingiu os 78%, mesma percentagem que o mesmo mês do ano anterior. A destacar uma variação negativa nos destinos Madeira, Estoril, Açores e Aveiro e Beira Interior & Viseu. Em contraponto, a TO subiu na Costa Azul, Minho, Lisboa, Alentejo e Algarve. Lisboa(90%), Grande Porto(87%) e Costa Azul(83%) foram os que registaram uma maior taxa de ocupação.
O RevParfoi de 77 euros, mais 2% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevadoforam Lisboa(120 euros), Grande Porto(91 euros) e Estoril/Sintra (80 euros).
Cristina Siza Vieira, CEO da AHP, destaca“como já se perspetivava, em maio, o Minho, Coimbra, Costa Azul e Alentejo registaram crescimentos expressivos em todos os indicadores de operação, particularmente no preço médio e na TO. Também é verdade que são os destinos com maior margem para progressão. Em sentido contrário, a maior preocupação é o destino turístico Leiria/Fátima/Templários que neste mês, um mês tradicionalmente forte para Fátima, teve um quebra bastante significativa tanto no ARR como no RevPar, apesar do crescimento de 1% na taxa de ocupação. Estamos a falar de um destino que teve um grande boomde visitantes durante o ano de 2017 e que desde então tem vindo a decrescer, tanto em ocupação como em preço. Preocupa-nos ainda mais pela proposta de regulamento para implementação da taxa turística neste destino que, a avançar, será claramente prejudicial para a hotelaria e, portanto, para a região.” DESTINOS TURÍSTICOS MINHOEm maio de 2019, a taxa de ocupação quarto foi de 63%, revelando uma subida de 1,7 p.p. face ao período homólogo. O ARR foi de 66 euros e o RevPar cresceu 19%.
GRANDE PORTODurante o mês de maio de 2019, os indicadores no destino Grande Porto demonstraram, face ao período homólogo, um crescimento de 3% no RevPar, enquanto o ARR se fixou nos 105 euros.
A taxa de ocupação quarto foi de 86,7%, menos 0,1 p.p. do que em maio de 2018.
AVEIRO (região de)Durante o mês de maio de 2019, o destino turístico Aveiro apresentou uma variação positiva de 8% no ARR e o RevPar fixou-se nos 43 euros. A taxa de ocupação quarto foi de 63%, menos 1,1 p.p. do que em maio de 2018.
COIMBRA (região de)As unidades hoteleiras da região de Coimbra apresentaram, em maio de 2019, uma taxa de ocupação quarto de 72%, o que representa um aumento de 1,3 p.p. face ao período homólogo. Destaque ainda para o ARR de 66 euros, enquanto o RevPar evidenciou um crescimento de 7%.
BEIRA INTERIOR & VISEUEm maio de 2019 a taxa de ocupação quarto foi de 42%, revelando uma quebra de 2,6 p.p. face a maio de 2018. Da análise ao ARR salienta-se a quebra de 3%, face ao período homólogo, enquanto o RevPar foi de 23 euros.
OESTEEm maio de 2019 a taxa de ocupação quarto foi de 62%, evidenciando um aumento de 2 p.p. face a maio de 2018. No mesmo período, o ARR subiu 3% e o RevPar foi de 44 euros.
LEIRIA/FÁTIMA/TEMPLÁRIOSNo mês de maio de 2019 destaque neste destino para o aumento da taxa de ocupação quarto em 1 p.p., face ao período homólogo, atingindo os 57%. O ARR foi de 52 euros e o RevPar decresceu 10% relativamente a maio de 2018.
ESTORIL/SINTRADurante o mês de maio de 2019, a hotelaria do destino Estoril/Sintra apresenta uma variação positiva de 7% no RevPar, enquanto o ARR se fixou nos 103 euros.
A taxa de ocupação quarto foi de 78%, menos 2,3 p.p. do que em maio de 2018.
LISBOANo mês de maio de 2019, o destino turístico Lisboa registou uma taxa de ocupação quarto de 90%, revelando uma subida de 1,4 p.p. face a maio de 2018.
Em termos de RevPar, o valor de maio de 2019 cifrou-se em 120 euros. Verificou-se ainda uma quebra de 2% no ARR.
COSTA AZULAs unidades hoteleiras deste destino apresentam, no mês de maio, um ARR de 72 euros. A taxa de ocupação quarto foi de 83%, mais 4,4 p.p. e o RevPar subiu 12%.
ALENTEJOOs hotéis deste destino apresentam no mês de maio uma taxa de ocupação quarto de 75%, mais 1 p.p. face a maio de 2018.
O ARR foi, neste mês, de 76 euros e o RevPar evidenciou um crescimento de 13% face ao mesmo mês do ano anterior.
ALGARVEEm maio de 2019, a taxa de ocupação quarto no Algarve foi de 72%, mais 1 p.p. face ao mês homólogo de 2018.
A taxa de ocupação quarto, quando comparada por zonas, foi superior no Algarve Centro(75%), face ao Algarve Sotavento(71%) e ao Algarve Barlavento(69%).
O ARR foi em maio de 2019 de 88 euros e o RevPar aumentou 3%.
MADEIRAEm maio de 2019, a hotelaria da Madeira apresentou uma taxa de ocupação quarto de 79%, menos 3,7 p.p. face a maio de 2018. O ARR evidenciou uma subida de 3% e o RevPar fixou-se nos 59 euros.
AÇORESEm maio de 2019, a Hotelaria dos Açores apresenta uma taxa de ocupação quarto de 78%, menos 1,8 p.p. do que no período homólogo anterior. O ARR foi de 78 euros e o RevPar cresceu 10%.
Nota metodológica: Alteração estatística relevanteA AHP restruturou a configuração dos destinos turísticos da Área Promocional Centro
com vista a um melhor equilíbrio entre as várias regiões e conferir aos destinos que a integram maior acuidade e rigor que permitirá melhorar a análise de performance. Esta Área promocional passa a ter uma nova composição: Destino turístico Aveiro, Destino turístico Coimbra, Destino turístico Beira Interior & Viseu, Destino turístico Oeste e Destino turístico Leiria/Fátima/Templários. Glossário ARR: Preço médio por quarto ocupadoRevPAR: Preço médio por quarto disponível
TO: Taxa de Ocupação
Sobre os AHP Tourism MonitorsOs Tourism Monitors, desenvolvidos pela AHP desde 2004, consistem numa ferramenta que permite recolher os dados relativos à operação hoteleira, tratando-os em termos de destinos turísticos e categorias, e concretizando-os em informações estatísticas e económicas. Constituem uma importante ferramenta de apoio à gestão hoteleira, fornecendo em simultâneo uma informação rigorosa sobre a performance e a evolução da indústria hoteleira em Portugal.
O Hotel Monitor, um dos vários monitores que integram os Tourism Monitors da AHP, recolhe a informação referente apenas aos hotéis (que representam 61% do total dos empreendimentos turísticos em Portugal e 67% dos quartos), enquanto os dados fornecidos pelo INE e pelo Turismo de Portugal se referem à totalidade da oferta de alojamento turístico.
Sobre a AHPA AHP – Associação da Hotelaria de Portugalé a maior associação patronal da indústria hoteleira, cujos associados representam cerca de 65% do número de quartos da hotelaria nacional. A AHP é uma instituição centenária que promove um conjunto de serviços indispensáveis às pequenas e médias empresas, centrando a sua ação no negócio e futuro dos seus associados e tornando-a, assim, de maior relevância no espaço associativo. Foi reconhecida como associação de utilidade pública em outubro de 2013.
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