Outros
A época alta de Verão no destino Porto e Norte de Portugal está a ser marcada por um regresso gradual do turismo às cidades, onde a taxa de ocupação nos empreendimentos turísticos está agora a rondar os 50 por cento, bem acima dos 15 por cento registados no ano transato.
23-08-2021
Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, atribui estes números “ao regresso do turismo internacional, com maior enfoque nos mercados europeus de proximidade”, augurando que “mesmo longe dos números de 2019, estamos numa fase de recuperação da confiança em viajar e o Porto e Norte de Portugal ocupa, claramente, uma boa posição na preferência do turismo internacional pelo destino Portugal”. Já no Douro, Minho e Trás-os-Montes, à semelhança do que se registou há um ano, as taxas de ocupação já ultrapassam os 80 por cento e, atendendo ao formato de reservas de última hora, que caracteriza o atual momento, julga-se que “os valores registados em 2020 serão novamente confirmados, com forte presença do mercado interno e da emigração, que está de regresso às férias em Portugal, algo que não sucedeu em 2020.”
Para estes resultados, também contribuíram os esforços desenvolvidos pelo setor do Turismo do Porto e Norte, quer pela constante resiliência das nossas empresas, quer pelas campanhas realizadas pelo Turismo do Porto e Norte dirigidas ao consumidor final e pelas ações de charme e viagens de jornalistas ao nosso destino, dos principais mercados internacionais. Quando foi lançada a nova campanha “Desperte com o Porto e Norte”, registaram-se de imediato, e de forma orgânica, mais de 5,5 milhões de impressões e cerca de mil pedidos de informação do destino no nosso live chat. Os episódios da Porto & North Travel Series têm, também, dado um forte contributo para um aumento da notoriedade do destino, promovendo uma oferta altamente segmentada em temáticas como luxo e lifestyle, gastronomia e vinhos, natureza e turismo ativo ou património e religião. Além disso, desde o início do ano, o Turismo do Porto e Norte trouxe à região mais de 110 jornalistas estrangeiros, em 44 press trips orientadas a 16 mercados. Iniciativas que renderam artigos em meios reconhecidos à escala global, como o The National Geographic Traveller, The Lonely Planet, o Le Figaro, Forbes, entre muitos outros.
No ano de 2020, às grandes cidades tiveram uma queda abrupta nos seus registos e as perspetivas para o corrente ano eram de que existisse uma melhoria mais acentuada do que aquela que se está a registar. Todavia, com a situação pandémica a ter uma evolução desfavorável no início do verão e com alguns dos principais mercados emissores da região a imporem medidas restritivas para viajar para Portugal, a retoma não foi a desejada.
Naturalmente, para uma subida mais significativa, é crucial que os mercados de longa distância regressem ao destino. “Brasil, Estados Unidos da América e Canadá são mercados muito importantes para o Porto e Norte de Portugal e esses ainda se apresentam de forma tímida, seja pela falta de confiança pelo facto de estarem a milhares de quilómetros de casa e durante muito tempo, seja pela falta de ligações aéreas ao nosso destino”, considera Luís Pedro Martins, que a este propósito aguarda “ansiosamente que a TAP e as restantes companhias que operavam para o Porto e Norte em 2019, reponham a operação e as rotas, condição essencial para darmos um impulso a esta atividade tão importante para a economia do país”.