Outros
29-12-2021
A ocupação hoteleira no Grande Porto para a passagem de ano, em média, deve situar-se entre os 50 e 60 por cento. Em novo ano atípico, marcado pelo contexto pandémico, o setor do turismo tem sido confrontado com grandes incertezas e regista-se um vaivém de cancelamentos e novas reservas, o que atesta da indecisão do turista no momento de planear a sua viagem e, por consequência, na oscilação do comportamento face ao momento da compra.
Os números começaram por ser mais modestos, mas na sequência de nova auscultação a poucos dias da passagem-de-ano, e apesar das medidas restritivas, o turista acabou por decidir assinalar a data de réveillon, para o que muito terá contribuído a perceção de segurança do destino e as boas práticas sanitárias que a oferta turística do Porto e Norte tem vindo a implementar desde a primeira hora.
Luís Pedro Martins, presidente do , ressalva que “o desempenho está ainda longe do que a região espera e merece, mas assinalamos com agrado uma subida considerável nos principais indicadores comparativamente a 2020”.
O destino Porto e Norte tem registado um bom desempenho no corrente ano e espera-se atingir, ou até superar, a meta inicialmente estabelecida de fechar 2021 com pelo menos 50 por cento dos índices atingidos em 2019, que tinha sido o melhor ano de sempre.
Apesar deste contexto mais positivo, importa ressalvar a necessidade de manter o apoio direto às empresas, considerando o acumulado de prejuízos que o setor do turismo tem registado nos últimos 2 anos.
“No acumulado entre janeiro e outubro de 2021 já conseguimos atingir a marca dos 53,8% no número de hóspedes e 46,6% no número de dormidas registado em 2019” revela o presidente do Turismo do Porto e Norte, sublinhando ainda que “há números que nos conferem grande ânimo na recuperação do turismo, como o facto de sermos o destino nacional que lidera o ranking de hóspedes em 2021”.
No Douro, Minho e Trás-os-Montes, as taxas de ocupação para o réveillon são ainda mais animadoras, particularmente nas unidades de enoturismo e turismo em espaço rural, que deverão atingir valores médios entre os 80 e 90 por cento. “É natural que as pessoas procurem refúgios e locais mais isolados que encontram, naturalmente, nos territórios de baixa densidade. Contudo, temos vindo a verificar uma expressiva recuperação da confiança dos turistas na oferta hoteleira das principais cidades do Porto e Norte, que possui excelentes protocolos sanitários.”, acrescenta Luís Pedro Martins.