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Num ano atípico marcado também pelas condições climatéricas adversas, a Quinta da Alorna, produtor da região Tejo, destaca o enorme potencial qualitativo da vindima em 2020.
26-10-2020
O processo das vindimas na Quinta da Alorna, em Almeirim, teve início a 5 de agosto, ligeiramente mais cedo que o habitual por se verificar uma maturação das castas brancas. Após a casta Fernão Pires, a mais expressiva da região Tejo, seguiu-se a casta Sauvignon Blanc que, não sendo de origem portuguesa, tem demonstrado uma excelente capacidade de adaptação ao clima e solo português, e com a qual a Quinta da Alorna produz um vinho exclusivo desta casta. Ambas as castas, tão distintas entre si, apresentam uma qualidade excecional.
A 25 de agosto teve início a vindima das castas tintas: a primeira foi a Tinta Roriz, seguindo-se a Touriga Nacional, Castelão e Cabernet Sauvignon.
“Tanto os vinhos brancos como tintos estão muito expressivos, apresentando frescura e harmonia. Só em 2021 começarão a sair para o mercado e a nossa equipa de enologia fará tudo para obter excelentes vinhos produzidos com estas uvas de qualidade superior”, refere Martta Reis Simões, enóloga da Quinta da Alorna.
A vindima na Quinta da Alorna foi concluída a 25 de setembro com uma ligeira quebra de 8% face ao ano anterior mas com um potencial qualitativo enorme.