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29-10-2019
Por esse motivo, a Deloitte publicou a «Global Digital Risk Survey 2019», um relatório completo que analisa as oportunidades e os desafios da adoção de tecnologias disruptivas para modelos operacionais e gestão de riscos.
1. O impacto da tecnologia na empresa
De muitas maneiras, a tecnologia permitiu que as empresas fizessem coisas que antes seriam impossíveis, permitiu que se transformassem.
A ironia é que muitas das barreiras que se devem ultrapassar para atingir a verdadeira transformação digital não estão relacionadas com tecnologia, mas sim à cultura, habilidades, capacidade de execução e capacidade de gestão de riscos.
É necessária uma combinação desses atributos para decidir e articular claramente o modelo de negócios, algo que muitas organizações parece estar a assimilar.
2. Gestão da transformação digital
As novas tecnologias têm um potencial significativo para aumentar, interromper ou substituir os modelos de negócios existentes.
É provável que os riscos trazidos pelas novas tecnologias tenham um grande impacto em toda a empresa e, portanto, é essencial que as empresas reflitam se os seus modelos de gestão existentes são adequados para o futuro e se podem controlar o volume considerável de mudança existente em que estamos imersos.
Isso inclui ter uma ideia mais firme de quais são as novas principais áreas de risco , e como esses riscos devem ser geridos, monitorizados e mitigados. De acordo com a pesquisa da Deloitte, a gestão de risco digital cabe ao CIO (Chief Information Officer), ou responsável pelos sistemas de tecnologia de informação (33%), mas também a outros C-Suite ou aos principais executivos seniores da empresa. empresa (41%). Mesmo assim, 26% reconhecem que ainda não está claramente definido.
3. Áreas de riscos emergentes
Não há dúvida de que o mapa de riscos está a mudar constantemente e as organizações estão a tentar gerir os riscos conhecidos, como privacidade cibernética e de dados, enquanto tentam entender e abordar áreas de risco emergentes.
À medida que a linha entre as equipes de negócios e tecnologia se continuam a esvair, é provável que as áreas de risco emergentes tenham um impacto estratégico maior do que os riscos de tecnologia tradicionais no passado.
4. Modelo operacional de risco
A estrutura da organização está mudando lentamente: a transformação digital está a impulsionar novos modelos de negócios, novas implementações de tecnologia, novos processos, maneiras de trabalhar e desenvolver estruturas organizacionais.
Esse fluxo constante cria um ambiente desafiador para estabelecer a propriedade e a responsabilidade pelo risco, bem como a responsabilidade pela execução dos processos centrais de gestão de riscos e a aplicabilidade desses processos em diferentes partes da organização. Consequentemente, o modelo funcional tradicional para gestão de riscos deve ser adaptado. Portanto, o papel do gestor de riscos expande claramente as suas funções.
5. Uso de tecnologia disruptiva para gestão de riscos
Gerir riscos em escala é uma tarefa complexa. Embora alguns setores tenham tido mais sucesso do que outros no uso da tecnologia para gerir riscos, muitas organizações ainda gerem os ativos e processos importantes, como taxonomias de risco, bibliotecas de controle e avaliações de risco em sistemas legados independentes herdados ou em folhas de cálculo
Surgem oportunidades significativas para aplicar uma tecnologia mais disruptiva para obter um melhor valor de gastos com gestão de riscos, mas para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas, deve haver as bases certas: uma biblioteca de controle e taxonomia de riscos consistentemente e entendidos, processos sólidos e amadurecidos, e mais importante, clara propriedade e responsabilidade pelo risco.
Mesmo assim, ainda há confiança. De fato, 60% dos entrevistados classificam a eficácia das ferramentas atuais de gestão de riscos com 5 em 10, ou até menos. De qualquer forma, existe capacidade tecnológica suficiente para aumentar essa confiança falida.
6. Falta de talento
Apesar de todo o debate sobre o impacto futuro da tecnologia disruptiva na força de trabalho, a capacidade de uma organização de obter o melhor para o seu capital humano sempre será um fator essencial para determinar seu sucesso.
As pessoas estão no centro do que as organizações fazem e, embora sempre tenha sido crucial ter a pessoa certa na função certa, ter as pessoas certas para gerir os riscos é agora mais importante do que nunca.
No entanto, apenas 19% dos entrevistados acreditam que sua equipe tem as capacidades certas para fazer o trabalho. Portanto, parece que a falta de formação dos próprios funcionários se torna, assim, um dos principais fatores de risco para qualquer empresa.
Para fazer o download do relatório completo da Deloitte clique AQUI.