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03-12-2019
Este prémio, uma iniciativa conjunta do BPI e do Expresso, que conta com o alto patrocínio do Ministério da Economia, o apoio institucional do Turismo de Portugal e a assessoria técnica da Deloitte, foi atribuído diretamente pelo júri do Prémio Nacional de Turismo e entregue numa cerimónia que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril.
Para Cristina Siza Vieira, CEO da AHP, “este Prémio é o reconhecimento de um projeto único em Portugal e no mundo. Contando já com mais de 6 anos de existência, o Programa HOSPES é francamente desconhecido pela maioria dos portugueses. Acreditamos que apesar de já ter sido distinguido pela OMT – Organização Mundial do Turismo e pelo Governo português, com a Menção Honrosa de Mérito Turístico, a notoriedade conferida por esta honrosa distinção permitirá que o Programa alcance maior reconhecimento e relevo através da Comunicação Social contribuindo ainda para o reconhecimento do Turismo como um setor fundamental para Portugal, também na perspetiva da sustentabilidade social e ambiental”. A responsável adianta ainda que “o potencial deste programa é enorme, e neste momento sentimos que é muito interessante ver como os hoteleiros, as IPSS e as comunidades que estas servem estão despertas para esta realidade. Queremos chegar mais longe, em número de hotéis envolvidos - e destaco agora a região Norte, de onde os pedidos de ajuda nos chegam com frequência e a resposta tem de ir de outras zonas do país, por falta de resposta dos hotéis desta região e de IPSS apoiadas.” Sendo a Hotelaria um utilizador de recursos é, simultaneamente, um setor necessariamente comprometido com a preservação do meio ambiente e da comunidade onde se insere, sem os quais não existiria. O desenvolvimento sustentável, nos seus 3 pilares – social, ambiental e económico – faz, por isso, parte do “ADN” da Hotelaria e do Programa HOSPES by AHP. PROGRAMA HOSPES BY AHPEntre 2013 e 2018, a AHP entregou, através da vertente de Responsabilidade Social do Programa HOSPES, mais de 87 mil bens e equipamentos a instituições de solidariedade social, como atoalhados, lençóis, colchões, móveis, palamenta, equipamentos industriais e eletrodomésticos. Este número foi alcançado com o empenho e compromisso de apenas 132 unidades hoteleiras, um pequeno número quando o universo é de 1.400, cujos bens a AHP fez chegar a 62 instituições de solidariedade social (IPSS) com quem tem protocolo.
A necessária frequência do processo de renovação de bens e equipamentos dos hotéis gera impactos a nível ambiental. Porque os mesmos podem ser reutilizados, reparados ou reciclados, com a sua doação e reintrodução na economia social dá-se aplicação prática aos princípios da economia verde e circular, que se traduz na redução de consumo de bens novos por parte das IPSS apoiadas pela AHP, devido à reutilização dos recursos da hotelaria.
Apenas em 2018, e considerando exclusivamente entre os bens doados os têxteis (12.380), gerou-se uma economia de água na ordem dos 131.228 000 Litros, o necessário para a produção de novos bens, e eliminou-se um desperdício na ordem das 15.240 Toneladas. A circularização destes bens significou também uma poupança para as instituições recetoras de cerca de 400.000€, valor necessário para a sua aquisição, e aumentou para o dobro o ciclo económico médio de vida dos bens, calculado em 4 anos. A AHP está empenhada em fazer crescer este Programa tanto por via do número de hotéis envolvidos, como das IPSS destinatárias, tendo simultaneamente a correr junto dos hotéis projetos de recolha seletiva de resíduos, como óleos; eletrodomésticos em fim de vida; ou têxtil sem aproveitamento.Fonte: AHP – Associação da Hotelaria de Portugal
Saiba mais sobre o Programa HOSPES by AHP em: https://youtu.be/eu8YdueCUxQ Sobre a AHP – Associação da Hotelaria de Portugal
A AHP - Associação da Hotelaria de Portugal é a maior associação hoteleira nacional, com cerca de 750 Associados que, entre unidades independentes a grandes cadeias, representam mais de dois terços do contributo da hotelaria para a economia nacional. É uma associação privada, sem fins lucrativos, com raízes centenárias, reconhecida como Instituição de Utilidade Pública em 2013.
Sobre o Programa HOSPESPrograma Corporativo de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade Ambiental desenvolvido pela AHP - Associação da Hotelaria de Portugal e seus associados. o Programa HOSPES tem duas vertentes: Responsabilidade Social, “We Share”, que consiste em reintroduzir na economia social, através da AHP, bens e equipamentos em bom estado de conservação dos hotéis portugueses; e Sustentabilidade Ambiental, “We Care”, que divulga e implementa boas práticas no uso de recursos; da recolha, tratamento e reciclagem de resíduos dos hotéis. Esta rede colaborativa, modelo de economia partilhada e circular, é sustentada no triângulo hotelaria/instituições/comunidade, promove e reforça a ligação e compromisso da hotelaria com a comunidade e com o meio ambiente.
O hotel, que está atualmente em construção, custará US $ 65 milhões.O hotel está a ser construído com base em unidades de quarto de hotel totalmente pré-fabricadas que chegam já montados ao local antes de serem içados e colocadas com um guindaste. Cada módulo de aço contém um quarto completamente equipado: pintado, decorado e equipado com camas, roupas de cama, chão e até produtos de higiene pessoal.
O teto do hotel e o bar que será instalado no telhado, também são projetados com uma construção modular, enquanto as áreas comuns, como o restaurante ou a entrada , serão construídas usando métodos tradicionais.
Alguns módulos vêm da PolóniaOs 168 quartos estão a ser montados numa fábrica na Polónia. De lá, cruzam o Atlântico e chegam de caminhão e à noite ao coração de Nova York.
Para atingir esse marco arquitetónico, a Marriott fez uma parceria com a empresa Danny Forster & Architecture. Juntos, conceberam esse conceito inovador que utiliza a eficiência da construção modular, mas sem sacrificar a estética esperada para um hotel moderno e dinâmico. «Queríamos mostrar que a construção modular pode criar uma torre icónica e elegante. E também fazer isso a alta velocidade, com uma taxa diária por dia de um piso”, explica Danny Forster, arquiteto do projeto da Forbes.
“O nosso objetivo é mudar a indústria", disse Eric Jacobs, diretor de desenvolvimento da Marriott na América do Norte, à Bloomberg e a Skift. "O preço e o tempo de construção são algo que importa muito para os proprietários e construtores", acrescenta e garante que quanto mais rápido um edifício for construído assim, "melhor será para todos".
Um novo modelo de construção?Em suma, este hotel inicia uma nova maneira de construir hotéis de forma rápida e económica. O método economiza muito tempo, porque, enquanto os construtores trabalham no prédio e nas áreas comuns, os quartos estão a ser construídas numa fábrica a milhares de quilómetros de distância.
Claro, também existem alguns obstáculos. A primeira e mais importante é que não é fácil obter o investimento, porque, embora o hotel seja mais barato do que o construído pelo método tradicional, é necessário muito dinheiro de uma só vez (65 milhões de dólares no caso deste CA). Por outro lado, ainda existem muito poucas empresas dedicadas à fabricação de quartos pré-fabricadas, embora a tendência continue a aumentar surgindo brevemente mais empresas nesta área.