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Nove países solicitam regras homogéneas à UE para garantir o turismo

Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Malta, Chipre, Roménia e Bulgária assinaram uma carta conjunta exigindo “regras homogéneas” que garantam a mobilidade dentro da União Europeia na era pós-coronavírus.

28-04-2020

Nove países solicitam regras homogéneas à UE para garantir o turismo

Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Malta, Chipre, Roménia e Bulgária assinaram uma carta conjunta exigindo “regras homogéneas” que garantam a mobilidade dentro da União Europeia na era pós-coronavírus.

O objetivo destes países é garantir viagens “seguras e ininterruptas” na zona europeia.  "A mobilidade deve garantir a segurança e gerar confiança nos viajantes; é por isso que são necessárias medidas homogéneas a nível europeu, implementadas em todos os Estados-Membros”. 

O texto, divulgado no final de uma videoconferência dos 27 representantes do turismo da UE, insiste em que, com a aplicação de medidas comuns em todo o território europeu, será alcançado o espaço "seguro e ininterrupto" para viagens, tanto via aérea como marítimo e terrestre.

 

Sem uma decisão clara  Ainda assim, essa reunião terminou sem uma decisão clara sobre se será possível ou não viajar dentro da União Europeia este verão. No momento, uma dúzia de estados, incluindo a Portugal, fecharam suas fronteiras internas para impedir a propagação do vírus, embora ninguém se tenha aventurado a dizer quando o fecho de Schengen será revertido.  Na carta, os nove países também pedem "apoio forte e específico ao turismo europeu", com atenção especial às medidas "coordenadas e diferenciadas" num plano de recuperação que cobra as especificidades de territórios sensíveis, como as regiões ultraperiféricas e insulares. 

Da mesma forma, o transporte aéreo é essencial para o turismo e para as nossas economias "pela contribuição à atividade económica e ao emprego", afirmam os países signatários. E muitos destinos dependem disso, especialmente os mais sensíveis, como as Ilhas Canárias  as Ilhas Baleares a Madeira e os Açores.

O que é  claro para todos  é que serão necessários fundos "sem precedentes" para superar esta crise, como afirmou o Comissário para o Mercado Interno e Indústria, o francês Thierry Breton.

 

Foto: Shutterstock.com

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