Outros
endo em vista a reposição da verdade dos factos, no seguimento de uma notícia infundada sobre a operação da TICV - Transportes Interilhas de Cabo Verde, que foi disseminada esta terça-feira nos órgãos de comunicação social, a companhia esclarece que:
10-04-2024 . Por TecnoHotelPortugal
1. A venda de bilhetes foi suspensa temporariamente no dia 4 de março de 2024 como medida preventiva face à indisponibilidade dos dois aviões ATR 72-600, que executavam a ligação inter-ilhas e que foram submetidos aos normais procedimentos de manutenção a que estão obrigados. É, por isso, falso que esta suspensão tenha sido realizada “sem previsões de regresso”.
2. Trata-se de uma ação responsável da TICV e de caráter temporário, com efeito até entrar em vigor a solução para regularizar a ligação inter-ilhas.
3. Esta suspensão constituiu uma medida tomada proativamente pela TICV, de acordo com o seu dever de não comercialização de bilhetes neste cenário transitório e de proteção dos passageiros com bilhetes adquiridos previamente.
4. A BestFly World Wide, acionista da TICV, continua comprometida com a prestação de um bom serviço inter-ilhas em Cabo Verde, tendo com esta decisão assumido a responsabilidade de preservar, acima de tudo, o interesse dos seus passageiros.
5. Mais se informa que, no dia 8 de abril de 2024, foram iniciados os procedimentos de envio para Cabo Verde de uma aeronave contratualizada pela TICV para assegurar a manutenção da ligação inter-ilhas no arquipélago, cuja entrada foi autorizada pela Agência de Aviação Civil.
6. Trata-se de um Bombardier Dash 8 Q300, com capacidade para transportar 50 passageiros. Prevê-se que o avião parta da África do Sul, onde estava localizado, entre hoje, 9 de abril, e amanhã, 10 de abril.
7. Estando concluída a mobilização da aeronave para Cabo Verde, a operação da TICV será regularizada com brevidade. Esta aeronave ficará ao serviço da TICV até à entrada em linha dos ATR 72-600 que se encontram em manutenção.
A TICV lamenta que a informação suprarreferida tenha sido veiculada na imprensa sem a devida consulta junto dos responsáveis da empresa, pondo em causa a imagem da companhia e o direito que os passageiros da TICV e os cabo-verdianos têm a uma informação rigorosa, factual e verificada.
“Continuamos a trabalhar no sentido de assegurar o bom funcionamento da ligação entre ilhas em Cabo Verde. Estamos cientes da importância deste serviço para a coesão territorial e social do arquipélago e desempenhamos esta missão com um grande sentido de responsabilidade. Procurámos agir de forma responsável e proativa para evitar a aquisição de bilhetes neste momento de transição, antes da chegada de uma nova aeronave que irá repor o funcionamento da conectividade inter-ilhas”, refere Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide.