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05-01-2022
Os últimos dados sobre a atividade turística, referentes a novembro, mostram uma recuperação acentuada dos indicadores no destino Porto e Norte de Portugal, com destaque para a manutenção da liderança no ranking de hóspedes e para a assunção da liderança no número de dormidas de residentes. Entre janeiro e novembro, o Porto e Norte registou 3, 083 milhões de hóspedes, estando a região bem colocada para atingir a liderança deste indicador nos resultados finais do ano, atendendo a que na época das festas natalícias registou taxas de ocupação hoteleira razoáveis. Mantém-se, assim, a rota de recuperação progressiva do setor, apesar das muitas restrições que ainda vigoram por força da crise sanitária.
“São números encorajadores, que nos dão força para prosseguir o rumo de retoma gradual da atividade”, considera Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte, que espera que “a Páscoa do ano que agora começa, seja finalmente um marco de normalização da atividade turística”. No seguimento, aponta o ano de 2023 “como fasquia para termos números iguais ou superiores aos que registávamos em 2019, que foi o melhor ano de sempre. Conhecemos os riscos destes prognósticos em período de tanta incerteza, mas os dados atuais permitem-nos acreditar que o pior já passou”.
Em termos de dormidas, e ainda de acordo com os dados do INE, os números alcançados em novembro ficam a umas escassas 11 mil dormidas do que se verificava em período homólogo de 2019, apesar de, no acumulado do ano, a diferença ainda ser acentuada. Todavia, neste indicador, o Porto e Norte ocupa o segundo lugar no ranking nacional, o que valida a crescente atratividade do destino e a forma como os responsáveis pelo turismo da região souberam adaptar a oferta à nova realidade. Regista-se, também, uma ultrapassagem das dormidas de não-residentes, sobre as dormidas de residentes.
“Apesar de termos hoje dados mais animadores do que os registados em 2020, importa referir que estes resultados ficaram muito abaixo do expectável e não permitiram às empresas do setor a recuperação tão desejada e necessária. É por isso fundamental continuar a apoiar as empresas para que não morram na praia”, alerta ainda o presidente do Turismo do Porto e Norte.