Que informações os viajantes e turistas estão a procurar sobre seu próximo destino? Quantos deles vão ao site dos hotéis para mais detalhes?
"O usuário faz muita pesquisa, porque são suas férias. É um grande desperdício e precisam ter a certeza de que a escolha é a certa. A primeira coisa é escolher o destino pesquisando através de dezenas de sites, lendo avaliações e separando o trigo do joio, diz Fernando Muñoz, especialista em SEO e sócio do Grupo Raíz Digital, empresa que preparou este estudo completo sobre marketing turístico.
1. O papel das OTAs
As OTAs são os que levam a maior parte do bolo por essa razão entraram no setor dos anúncios para também se tornarem metasearchers: monetizar o seu alto tráfego orgânico e reinvesti-lo em anúncios pagos para palavras-chave mais relevantes para a reserva.
2. O mundo é móvel
Não pense que o tráfego de desktop deve ser esquecido, mas a primeira impressão vem através de dispositivos móveis. E são esses dispositivos que julgam o seu site e o seu conteúdo. Fotos pequenas, textos ilegíveis ou difíceis de ler só conseguem afastar o usuário.
3. Conectar o smartphone
É na interação cliente-telemóvel que a maior parte do sucesso é estabelecida. Os usuários acostumaram-se ao imediatismo. Compramos algo hoje para ter de imediato (nas grandes cidades). O imediatismo é fundamental: WhatsApp, chatbot, voz, etc.
4. E as avaliações
Os turistas não confiam nas avaliações que veem nos sites dos hotéis: apenas 3% confiam neles. 9 em cada 10 são fornecidas por meio de avaliações de blogs de viagens, mecanismos de busca e motores de metasearch.
5. O conteúdo permanece rei
77,4% dos turistas consomem muito conteúdo do destino, e 7 em cada 10 turistas são informados por sites de viagens (blogs, motores de metasearch, OTAs, google guides) etc.
6. O site do hotel
Quase metade dos hoteleiros (46,6%) acha que seu site é o canal mais interessante.
7. Media social
Só porque não funciona para si não significa que não funciona. 9 em 10 pessoas consideram que as redes sociais não são interessantes para elas.
Se fizer o mesmo que os outros, o que é que espera? Acha realmente que uma foto feia da sua paella no bar da praia o pode ajudar? Já tentou tirar uma foto de um cliente a comer essa paella? Ou de uma criança com um rosto amarelo, semeando os grãos de arroz?
8. O turista quer ter conhecimentos sobre o destino
Quer saber o que fazer no destino. E o seu ponto de vista como local dá-lhe uma vantagem sobre os outros meios. Tem aquela tasca onde se pode comer a espetada ou uma tortilha, a cozinha onde o peixe frito é melhor ou o bar com o melhor ambiente.
Sete em cada 10 hoteleiros acham que a coisa relevante no seu site tem que ser conteúdo sobre destino. Cinco em cada 10 hoteleiros acham que precisam desenvolver mais conteúdo sobre o destino em todos os seus canais.
Segundo o blogueiro de viagens, Pau García Solbes, "a chave é gerar conteúdo que excite, que explique facilmente e com uma linguagem simples e que o torne único e diferente dos outros".
Vanina Posada, por sua vez, acha que “é muito importante a informação dos conhecidos: se ele fez isso, eu também quero fazê-lo”.
E fabián González, outro dos especialistas envolvidos no estudo, corrobora: "A inspiração é a faísca que inflama o desejo de visitar um determinado destino , hotel, restaurante…etc”
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