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Colocar especial relevância na reabilitação de edifícios e isolamento adequado como fatores-chave para alcançar maior eficiência energética em ambientes urbanos mais sustentáveis.
17-02-2020
Colocar especial relevância na reabilitação de edifícios e isolamento adequado como fatores-chave para alcançar maior eficiência energética em ambientes urbanos mais sustentáveis.
Entre as principais conclusões da Cimeira, os participantes destacaram o papel da construção como um elemento-chave no combate às mudanças climáticas. Entre as entidades participantes, empresas do setor, como a Rockwoll Peninsular, especialista na fabricação de isolamento à base de lã de rocha, defendem cinco argumentos para entender a necessidade de repensar o caminho para a transição energética:
Um setor ineficiente A construção é um dos setores que gera mais emissões. A maior parte dos parques residenciais estão obsoletos e não está de acordo com os padrões de eficiência energética. Isso faz com que os edifícios sejam responsáveis por cerca de 40% das emissões de CO2, e há uma corrente reguladora para incentivar as novas construções a serem mais eficientes.
Em 2002, a UE definiu o número de nZEB (edifícios com energia quase zero), um bom exemplo de edifícios com eficiência energética. Além disso, têm energia renovável. Os edifícios do futuro devem ser projetados levando em consideração fatores como orientação, vento ou humidade, tipo de envolvência, tamanho e modo das janelas, entre outros.
Referindo-se ao papel do edifício para melhorar a eficiência energética, a falta de estratégias nacionais ambiciosas e claras que alinhe todos os atores e coordene as ações a serem realizadas foi destacada na Cimeira do Clima.
Reabilitação A solução passa por reabilitação. É essencial poder cumprir os objetivos de economia energética estabelecidos pela UE. O isolamento é uma opção lucrativa contra as mudanças climáticas. Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Isolar adequadamente edifícios, telhados e fachadas, é a opção mais económica para lidar com as mudanças climáticas. Permite manter a temperatura interna e reduzir a necessidade de energia até 90%, o que se traduz em economia na conta deeletricidade. Nesse sentido, a lã de rocha é uma das soluções mais eficientes para economizar energia, reduzir gases com efeito de estufa e poluição do ar.
Sensibilização do cidadão Consciência do cidadão como o motor da mudança. Há uma conscientização pública crescente sobre a mudança climática, graças, em grande parte, a atores sociais como Greta Thunberg, que a colocaram no centro do debate público. Mesmo assim, outra das conclusões que a Cimeira do Clima deixou em Espanha é de que a sociedade ainda precisa de mais ferramentas e informações para conhecer os benefícios da transição energética. As pessoas devem saber como favorecem as apostas na construção e reabilitação sustentáveis.