Distribuição
A meta-pesquisa tornou-se uma ferramenta fundamental tanto para hóspedes como para hoteleiros, pelo que qualquer alteração no sistema tem um grande impacto.
11-02-2025 . Por TecnoHotelPortugal
E uma grande mudança está a caminho: o dia 20 de fevereiro de 2025 marcará o fim do modelo de licitação baseado em comissões para o Google Hotel Ads. Os hotéis que se anteciparam à concorrência e abandonaram este modelo da Google antes de ser obrigatório já estão a colher os frutos. Alguns até triplicaram o seu rendimento com a metapesquisa.
O fim de uma era
Lembra-se dos dias difíceis de 2020? Os setores das viagens e da hotelaria lutavam para sobreviver, e a Google, que na altura tentava convencer os hotéis a investir no Google Hotel Ads, lançou um novo modelo de pagamento.
Esta inovação foi o modelo de concurso baseado em comissões (ou CPA). Permitiu aos hotéis pagar apenas quando um hóspede reservava (ou ficava) após clicar na meta-pesquisa, sem custos iniciais e com baixo risco. Era uma proposta atraente, por isso não é surpreendente que muitos hotéis tenham aderido.
No entanto, esta abordagem baseada em comissões é invulgar no gigantesco modelo de publicidade da Google. Agora decidiram eliminá-lo gradualmente. O prazo já está definido: 20 de fevereiro de 2025.
Traçar um novo rumo
Então, o que devem fazer os hotéis que dependem do modelo CPA da Google? Têm de decidir qual será o próximo passo. Uma opção é tentar (ou expandir) uma das outras alternativas de gestão de meta-pesquisa que a Google oferece:
• ROAS desejado: os hotéis definem o seu retorno sobre os gastos com publicidade (ROAS) desejado e os algoritmos do Google são responsáveis por tentar alcançá-lo através de licitações automáticas. Parece bem, mas há um senão: o Google não garante resultados. Paga pelos cliques, mesmo que não sejam convertidos em reservas. Existe sempre incerteza sobre o desempenho e a possibilidade de o Google estar a otimizar para gerar mais cliques (ou seja, receitas para eles) em vez de maximizar o seu ROAS.
• Performance Max for Travel Goals (PMTG): É a mais recente proposta da Google, que promete otimizar automaticamente as suas campanhas em todas as suas plataformas: pesquisa, meta-pesquisa, YouTube, Gmail, etc. Mas, mais uma vez, perde o controlo e fica à mercê dos algoritmos da Google, que não se caracterizam propriamente pela transparência.
• Lance de CPC (custo por clique): uma abordagem mais tradicional. Os hotéis definem os seus lances, gerem as suas campanhas e pagam por clique nos seus anúncios. Tem controlo, mas tenha cuidado: gerir os lances CPC é complexo e muitos hotéis não têm o tempo ou a experiência necessários para o fazer de forma eficaz. Além disso, existe ainda o desafio do cash flow: paga os cliques antes de receber a receita das reservas.
Estas opções podem funcionar para alguns hotéis (na Triptease recomendamos sempre a licitação de CPC como a estratégia mais rentável e produtiva para metabusca), mas nenhuma destas soluções resolve o problema de fluxo de caixa que deu origem ao modelo CPA, pelo que não são viáveis para todos.
Para equipas sem um orçamento inicial de publicidade, existe outra opção muito mais inteligente: fazer uma parceria com um profissional de marketing hoteleiro que ainda ofereça o modelo de licitação baseado em comissões.
A escolha mais convincente
Eis as razões pelas quais um parceiro especializado em reservas diretas é a melhor alternativa:
• Experiência: Estes especialistas vivem e respiram meta-busca. As suas equipas possuem um profundo conhecimento de estratégias de licitação, algoritmos e tendências de mercado. Isto permite-lhes adaptar as campanhas às condições em mudança, garantindo que os hotéis se mantêm à frente e maximizam o retorno do investimento.
• Automação: Os melhores fornecedores utilizam algoritmos automatizados para gerir a escala e a complexidade da meta-pesquisa, garantindo estratégias de licitação ideais com os dados de mercado mais recentes.
• Alinhamento de interesses: a estratégia de licitação publicitária do Google foi concebida para se alinhar com os objetivos do Google e, surpreendentemente, as reservas nem sempre são a sua principal prioridade. Os especialistas estão totalmente alinhados com o seu objetivo: gerar mais rendimento direto.
• Desempenho: os primeiros a adotar a mudança no modelo de comissões da Google observaram melhorias significativas no desempenho. Alguns viram as suas receitas de meta-pesquisa quase triplicarem (enquanto os hotéis que permaneceram no Google tiveram um declínio médio).
• Paridade de preços: o simples facto de aparecer não é suficiente, mesmo com uma ótima estratégia de licitação. Se o seu preço for superado pelas OTAs, estas provavelmente “ganharão o clique”. Especialistas como a Triptease podem resolver este problema automaticamente.
Não espere: o momento de agir é agora
O prazo de 20 de fevereiro pode parecer distante, mas o tempo voa e esta transição não pode ser feita de um dia para o outro.
O momento de agir é agora. Avalie as suas opções, decida o modelo de pagamento correto e selecione um parceiro que esteja realmente comprometido com o sucesso do seu hotel. Ao adotar esta mudança e aproveitar a experiência de fornecedores especializados, os hotéis podem emergir mais fortes e preparados para captar mais reservas diretas num cenário cada vez mais competitivo.